Cancro da Próstata

O que é o Cancro da Próstata?

Com cerca de 900.000 casos anuais, o cancro da próstata é o segundo cancro mais frequente a nível mundial e é uma das mais frequentes causas de morte por cancro. Em Portugal, é o cancro mais frequente nos homens.

Apesar de muitos cancros da próstata terem uma evolução lenta, alguns, nomeadamente os que ocorrem em homens jovens, podem ter um comportamento agressivo e serem resistentes aos tratamentos.

São vários os fatores de risco para cancro da próstata:

  • Idade
  • História familiar de cancro da próstata ou da mama
  • Inflamação crónica da próstata
  • Exposição a hormonas “masculinas”
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Sintomas

Nas fases iniciais, o cancro da próstata não apresenta quaisquer sintomas, pelo que o rastreio é essencial.

Por outro lado, em fases mais avançadas, os sintomas de cancro da próstata podem ser muito variados e ser semelhantes aos sintomas presentes noutras condições de saúde, como hiperplasia benigna da próstata (HBP) ou infecções urinárias. É fundamental consultar um Urologista para realizar exames adequados e obter um diagnóstico preciso.

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Ausência de sintomas

Na fase inicial da doença, o mais frequente é não existir qualquer tipo de manifestação ou sinal de alerta.

Sangue no esperma

É uma apresentação inicial possível de cancro da próstata e a sua causa deve ser sempre estudada.

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Dor suprapúbica

Esta dor localiza-se na “zona da bexiga” e pode ser um sintoma de cancro da próstata mais avançado.

Dor lombar

Nas fases avançadas pode ocorrer compressão do aparelho urinário alto (“dilatação do rim”), com consequente dor lombar.

Sintomas urinários

Apesar de pouco frequente, pode ocorrer ardor a urinar, frequência urinária, urgência urinária ou jato enfraquecido.

Sangue na urina

Apesar de estar mais frequentemente associado ao cancro da bexiga, pode ser sintoma de cancro da próstata.

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Disfunção erétil

Apesar de estar mais frequentemente associado a outras condições, pode ser sintoma de cancro da próstata.

Dor óssea

Na fase metastizada, pela presença de metastização óssea, é comum o aparecimento de dor óssea.

Como diagnosticar cancro da próstata?

O cancro da próstata é diagnosticado através de uma biópsia da próstata. De acordo com a evidência científica mais recente, devem ser instituídos programas de rastreio e deteção precoce de cancro da próstata, através da utilização de análises como o PSA (antigénio específico da próstata), do toque retal e da ressonância magnética (RM) multiparamétrica da próstata.

PASSO 1

Exame
do PSA

O PSA é uma molécula produzida pela próstata, que pode ser facilmente detetada através de análises ao sangue. A sua medição é relevante para detetar e vigiar cancros da próstata. Medir a relação livre/total do PSA aumenta a sua acuidade diagnóstica.

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PASSO 2

Toque
retal

Como complemento do teste de PSA, este procedimento simples e rápido, permite detetar cerca de 90% dos cancros da próstata quando estes têm volumes superiores a 2cc.

PASSO 3

RM multiparamétrica
da próstata

Este exame de imagem avançado permite identificar lesões e caracterizar as mesmas. É também usado para orientar biópsias dirigidas e ajudar no planeamento do tratamento.

PASSO 4

Biópsia prostática

Procedimento no qual são colhidas amostras de tecido da próstata para análise anátomo-patológica. Deve ser realizada com fusão de imagens RM, permitindo retirar amostra das lesões suspeitas, quando identificadas.

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Tratamentos

Como se trata um cancro da próstata?

O tratamento pode variar dependendo da fase em que a doença é diagnosticada, das características individuais do paciente e de outros fatores. Na fase inicial, podem ser realizados procedimentos pouco invasivos e com potencial curativo, enquanto nas fases avançadas é necessário realizar tratamentos mais invasivos para controlar a doença.

É importante considerar os riscos e benefícios de cada opção de tratamento antes de tomar uma decisão. É fundamental consultar um Urologista para obter informações e orientações personalizadas e ter acompanhamento adequado.

Se tem mais de 45 anos,
é homem e nunca fez um PSA, marque já a sua consulta. Esteja atento aos sintomas.

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Perguntas frequentes

Consulte mais informação sobre o cancro da próstata. A nossa equipa médica está também disponível para esclarecer todas as suas questões numa consulta de avaliação. Fale connosco.

O risco de cancro da próstata aumenta com a idade, sendo mais frequente a partir dos 50 anos (45 anos nos casos com história familiar).

O risco de cancro da próstata aumenta com o número de familiares com cancro da próstata ou da mama. Quanto mais próximos os familiares e quanto mais jovens na altura do diagnóstico, maior o risco.

Nas fases iniciais (quando ainda é possível tratar a doença e com poucos efeitos adversos) o cancro da próstata não dá quaisquer sintomas. Os sintomas estão normalmente presentes apenas nas fases mais avançadas.

Apesar de o PSA ser um excelente marcador tumoral, não só não é suficiente para detectar todos os cancros da próstata, como não é suficiente para distinguir o cancro da próstata de outras doenças prostáticas como a hiperplasia benigna ou a prostatite. O toque retal é um exame simples, rápido e sem complicações, que permite complementar o PSA nessas situações.

Agora o importante é perceber em que fase está a doença, para poder decidir qual é a melhor opção em termos de tratamento. Podem estar indicados exames adicionais.

Alguns tratamentos para o cancro da próstata podem ter risco de problemas urinários. No entanto, normalmente, quanto mais inicial é a fase em que a doença é diagnosticada, menos invasivos podem ser os tratamentos e menor o risco de problemas urinários após os mesmos.

Alguns tratamentos para o cancro da próstata podem ter risco de problemas com as ereções. No entanto, normalmente, quanto mais inicial é a fase em que a doença é diagnosticada, menos invasivos podem ser os tratamentos e menor o risco de problemas com as ereções após os mesmos.

O risco de reaparecimento de cancro da próstata após um tratamento está sempre presente, pelo que é importante manter o acompanhamento em consulta de Urologia para fazer os exames de seguimento necessários e na frequência adequada.