Cirurgia minimamente
invasiva no cancro do rim

Quando diagnosticado numa fase inicial, o cancro do rim pode ser tratado com recurso a cirurgia minimamente invasiva, permitindo a remoção de tumores renais com menos trauma para os tecidos, com incisões menores e com excelentes resultados oncológicos. Nas fases avançadas da doença, é necessário recorrer a outros tipos de tratamentos para controlar a doença (como a imunoterapia), podendo a cirurgia ser efectuada para tratar sintomas.

 

Na grande maioria dos casos, a cirurgia do cancro do rim pode ser efetuada por via minimamente invasiva (laparoscópica ou laparoscópica assistida por robot), o que permite uma recuperação mais rápida, menos dor, uma estadia hospitalar mais curta e mantendo os mesmos resultados oncológicos. Ambas as técnicas minimamente invasivas têm vantagens sobre a cirurgia aberta tradicional.

Quem deve fazer?

  • Doentes com cancro do rim localizado.
  • Doentes com cancro do rim avançado em associação a imunoterapia
    (em casos seleccionados).
  • Doentes com cancro do rim avançado com sintomas como dor ou sangue na urina.

No que consiste?

Sempre que possível, a cirurgia consiste na remoção do tumor, preservando o rim (nefrectomia parcial). Ainda assim, em alguns casos, é necessário remover a totalidade do rim (nefrectomia radical). A escolha da técnica cirúrgica dependerá do estadio do cancro, do tamanho e localização do tumor, bem como da experiência do cirurgião. Portanto, é importante discutir todas as opções de tratamento com um urologista especializado em cancro do rim para determinar a abordagem mais adequada para cada paciente.

PASSO 1

Pré-procedimento

É necessário realizar exames pré-operatórios e uma consulta de anestesia. Pode estar indicada a suspensão ou substituição de alguns fármacos, como anticoagulantes ou antiagregantes. É necessário 6 a 12 horas de jejum antes do procedimento.

PASSO 2

Procedimento

A cirurgia é realizada através de pequenas incisões na parede abdominal (5-12mm), através dos quais são introduzidos os instrumentos cirúrgicos minimamente invasivos. Nos casos em que é necessário remover a totalidade do rim, é efetuada uma incisão um pouco maior na parte inferior do abdómen para remoção do mesmo.

PASSO 3

Internamento de curta duração

Habitualmente, é necessário um internamento de curta duração (normalmente de 1-2 dias). Quando necessário, é utilizado um dreno abdominal, que é removido habitualmente antes da alta.

PASSO 4

Recuperação no domicílio

Entre os 7 a 14 dias será removido o material de sutura, caso seja necessário.

Porque fazê-lo
connosco?

Em mãos experientes, a cirurgia minimamente invasiva do cancro do rim permite não só bons resultados oncológicos como uma recuperação funcional muito rápida.

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Experiência

Temos uma vasta experiência em cirurgia minimamente invasiva do cancro do rim, nas várias fases da doença, o que permite adaptar a melhor abordagem à sua situação particular.

Personalização

Temos experiência em tratamentos alternativos, de forma a adaptar o melhor tratamento possível a cada pessoa, personalizando o tratamento, sempre com base na evidência científica mais atual.

Disponibilidade

Estamos disponíveis e contactáveis, para um acompanhamento longitudinal desde a fase de diagnóstico, tratamento e acompanhamento após o procedimento, no imediato e a longo prazo.

Números de Cirurgias

+400

Cirurgias realizadas

+90%

por via minimamente invasiva

Se tem um cancro do rim, marque já a sua consulta. Cada caso é único, e a equipa médica que o acompanhará no tratamento da doença irá certamente fazer a diferença.

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Perguntas frequentes

Consulte mais informação sobre a cirurgia minimamente invasiva do cancro do rim. A nossa equipa médica está também disponível para esclarecer todas as suas questões numa consulta de avaliação. Fale connosco.

A cirurgia é a opção recomendada na grande maioria dos casos de cancro do rim, ainda assim existem várias técnicas disponíveis, pelo que é recomendado discutir todas as opções de tratamento com um urologista especializado em cancro do rim para determinar a abordagem mais adequada para cada paciente.

Na grande maioria dos casos, em mãos experientes, é possível fazer uma cirurgia minimamente invasiva, de forma a permitir uma recuperação mais rápida.

Apesar de a cirurgia ser efetivamente a melhor opção na grande maioria dos casos de cancro do rim, em algumas situações pode haver a possibilidade de outros tratamentos.

Num número significativo dos casos, nomeadamente nos detectados nas fases iniciais, é possível a remoção do cancro com preservação do rim. No entanto, dependendo do tipo, dimensão e localização do cancro, pode efetivamente ser necessária a remoção completa do rim.

A cirurgia do cancro do rim implica sempre anestesia geral. Antes da cirurgia poderá ser realizada uma consulta de anestesia para preparar e discutir os pormenores relacionados com a anestesia a realizar.

A primeira etapa do procedimento é a identificação do pedículo renal, que inclui as artérias e veias renais. Quando o objectivo é a preservação do rim, de seguida procede-se à identificação do cancro propriamente dito. A etapa seguinte consiste na interrupção seletiva e temporária do fluxo sanguíneo para o rim, de forma a poder remover o cancro sem hemorragia. Por fim, após remover o cancro, é realizada a reconstrução do parênquima renal.

O tempo cirúrgico depende de fatores do doente (cirurgias prévias, por exemplo) e do tumor (tamanho e localização).

A cirurgia para o cancro do rim é um procedimento complexo, pela importância das estruturas próximas, como o intestino, o fígado, o pâncreas, o baço, a artéria aorta e a veia cava inferior. Por outro lado, e apesar de a cirurgia minimamente invasiva do cancro do rim ter uma complexidade técnica considerável, em mãos experientes é a opção recomendada, pelo que é aconselhado discutir todas as opções de tratamento com um urologista especializado em cancro do rim para determinar a abordagem mais adequada para cada paciente.

A cirurgia minimamente invasiva do cancro do rim permite uma recuperação muito rápida e com internamentos de curta duração (1-2 dias).

A cirurgia minimamente invasiva do cancro do rim permite uma recuperação muito rápida, podendo o retorno à atividade habitual ocorrer passados poucos dias.

Normalmente, a cirurgia do cancro do rim não está associada a quaisquer efeitos colaterais a longo prazo.

Normalmente, quando o outro rim é saudável, o mesmo é suficiente para manter uma função renal normal, não havendo qualquer necessidade de diálise ao longo da vida. No entanto, assume ainda maior importância o controlo dos principais fatores de risco para insuficiência renal, como a hipertensão arterial e a diabetes mellitus.

O prognóstico está dependente da análise anatomopatológica do tumor. De qualquer forma, se detetado precocemente e operado em tempo útil, o prognóstico é favorável.

O risco de reaparecimento de cancro do rim após qualquer tratamento está sempre presente, pelo que é importante manter o acompanhamento por Urologistas para fazer os exames de seguimento necessários e na frequência adequada. Para além disso, é importante monitorizar a função renal e evitar os fatores de risco para doença renal crónica, como a hipertensão arterial e a diabetes mellitus, pelo que é recomendado discutir todas as questões com um urologista especializado em cancro do rim para determinar a abordagem mais adequada para cada paciente.