Cancro do Rim

O que é o Cancro do Rim?

A nível mundial, corresponde a cerca de 2-3% de todos os cancros, sendo muito superior nos países desenvolvidos, onde a sua frequência tem vindo a aumentar ao longo dos últimos anos, correspondendo atualmente ao 6º cancro mais diagnosticado e ao 10º com maior mortalidade.

De entre os vários tipos de cancro do rim, o mais frequente é o Carcinoma de Células Renais, que corresponde a cerca de 90% de todos os cancros renais.

São vários os fatores de risco para o cancro do rim:

O cancro do rim pode ocorrer em pessoas de diferentes faixas etárias, tanto em homens como em mulheres, mas existem alguns fatores que podem aumentar o risco de desenvolvê-lo.

Esses fatores incluem:
  • Idade: o risco aumenta com a idade, sendo a maioria dos casos em pessoas com mais de 45 anos
  • Género: Homens têm uma probabilidade ligeiramente superior de ter cancro do rim
  • Obesidade
  • Hipertensão Arterial
  • Tabagismo
  • História familiar de cancro do rim
  • Doença renal crónica
  • Consumo de anti-inflamatórios não esteróides (p.ex.: ibuprofeno, etc)
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Sintomas

Atualmente, pela grande disponibilidade de exames complementares realizados por outros motivos, a maioria dos cancros do rim é detetada na fase inicial (localizada).

Contudo, se apresentar os sintomas indicados, especialmente sangue na urina, é essencial procurar um médico para uma correta avaliação e diagnóstico adequado.

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Ausência de sintomas

Na fase localizada da doença, é comum não existir qualquer tipo de manifestação ou sinais de alerta.

Dor lombar

A dor na região das costas, normalmente de um dos lados, pode ser um sintoma de cancro do rim quando este tem uma certa dimensão.

Sangue na urina

Ocorre nos casos avançados e é um sintoma que deve sempre ser investigado.

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Massa abdominal palpável

Tal como a dor lombar e o sangue na urina, ocorre nos casos avançados.

Edema dos membros inferiores

Principalmente se ocorrer apenas de um dos lados, deve ser investigado.

Dores ósseas

Sintoma presente quando ocorre disseminação para os ossos.

Como diagnosticar cancro do rim?

Dado que, nas fases iniciais, não ocorrem quaisquer sintomas, o diagnóstico de cancro do rim baseia-se na realização de exames complementares realizados por outros motivos. Nas fases avançadas, a presença de sintomas característicos deve motivar a realização de exames que permitam detetar o cancro do rim com brevidade (dada a sua agressividade).

PASSO 1

Ecografia renal

Exame mais frequentemente utilizado, por ser seguro, não invasivo, acessível e eficaz para detetar lesões de alguma dimensão.

PASSO 2

Tomografia computorizada (TC) com contraste

Exame de eleição para diagnosticar os cancros do rim, devendo ser efetuada sempre que haja uma suspeita, sendo também essencial para o estadiamento e para a programação do tratamento.

PASSO 3

Ressonância magnética (RM)

Exame alternativo, realizado na impossibilidade de realizar uma TAC ou para esclarecer dúvidas pontuais em alguns casos.

PASSO 4

Biópsia renal guiada por ecografia ou TC

Raramente utilizada, uma vez que a TC com contraste (e/ou a RM) permite fazer o diagnóstico na maioria dos casos.

Tratamentos

Como se trata um cancro do rim?

O tratamento depende da fase em que a doença é diagnosticada: na fase inicial podem ser realizados procedimentos pouco invasivos e com potencial curativo, enquanto nas fases avançadas é necessário realizar tratamentos mais invasivos para controlar a doença.

Se tem receio de ter um cancro do rim, marque já a sua consulta.

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Perguntas frequentes

Consulte mais informações sobre o cancro do rim. A nossa equipa médica está também disponível para esclarecer todas as suas questões numa consulta de avaliação. Fale connosco.

 

Apesar de ser mais frequente a partir dos 45 anos de idade, o cancro do rim pode aparecer em qualquer idade.

 

A história familiar de cancro do rim é um importante fator de risco para desenvolver um cancro do rim, podendo estar recomendada a realização de alguns exames.

Sim, nas fases iniciais, o cancro do rim não está associado a quaisquer sintomas.

Agora o importante é perceber em que fase está a doença, para poder decidir qual é a melhor opção em termos de tratamento. Podem estar indicados exames adicionais.

Apesar de a cirurgia ser efetivamente a melhor opção na grande maioria dos casos de cancro do rim, em algumas situações pode haver a possibilidade de outros tratamentos.

Num número significativo de casos, nomeadamente nos detectados nas fases iniciais, é possível a remoção do cancro com preservação do rim em causa. No entanto, dependendo do tipo, dimensão e localização do cancro, pode efetivamente ser necessária a remoção completa do rim.

Normalmente, a cirurgia do cancro do rim não está associada a quaisquer efeitos colaterais a longo prazo.

Normalmente, quando o outro rim é saudável, o mesmo é suficiente para manter uma função renal normal, não havendo qualquer necessidade de diálise ao longo da vida. No entanto, assume ainda maior importância o controlo dos principais fatores de risco para insuficiência renal, como a hipertensão arterial e a diabetes mellitus.

O risco de reaparecimento de cancro do rim após um tratamento está sempre presente, pelo que é importante manter o acompanhamento em consulta para fazer os exames de seguimento necessários e na frequência adequada.